Parceria entre a Inergiae e o INEP/UFSC no desenvolvimento de um conversor solar nacional
A Inergiae foi destaque na Revista FAPEU (Revista da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária).
Em 17 abril de 2012, a Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou os consumidores brasileiros a trocar energia gerada com a rede elétrica. A norma foi um marco no segmento de geração distribuída, pois deu impulso ao uso de energia proveniente de fontes renováveis – hidráulica, solar, eólica e biomassa – em paralelo às redes de distribuição das concessionárias. Desde então, acompanhando tendência mundial, o mercado brasileiro se expandiu e os “telhados solares” vêm caindo de preço ano a ano. Contudo, eles continuam pouco acessíveis a grande parte da população, por causa dos componentes importados.
Diversas startups têm tentado suprir essa lacuna e criar equipamentos nacionais para o mercado da microgeração. É o caso da Inergiae, criada em 2013 em Florianópolis e pioneira no desenvolvimento de fontes de alta tensão no Brasil. Parte de sua equipe técnica é oriunda do Instituto de Eletrônica de Potência (INEP) da UFSC, referência em pesquisas na área. Aproveitando esse vínculo, no ano passado a empresa buscou consultoria do Instituto para desenvolver um microinversor fotovoltaico 100% brasileiro.
O equipamento faz a interface entre os módulos fotovoltaicos e a rede de concessionárias de energia elétrica. “Nosso papel é indicar as melhores escolhas em relação às possibilidades tecnológicas para a nacionalização de produtos já existentes”, explica o coordenador do projeto, Roberto Francisco Coelho, pesquisador do INEP e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica. Ele lembra que essa parceria funciona em duas vias, pois a Inergiae contrata vários mestrandos e fornece recursos para o Instituto financiar as pesquisas. “Os vínculos com as empresas têm mantido quase toda a nossa estrutura hoje”, afirma. “A Fapeu e outras fundações são grandes parceiras para viabilizar isso” …
A matéria completa está disponível na Revista da FAPEU.